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Os problemas associados às gaivotas urbanas não são novos na Área Metropolitana do Porto, existindo há já várias décadas e tendo-se vindo a intensificar nos últimos anos. Dentre os impactos negativos causados pelas gaivotas urbanas estão:
Riscos para a saúde pública, pela potencial transmissão de agentes patogénicos;
Ruído e perturbação do bem-estar e usufruto de lazer durante todo o dia;
Agressividade, roubo de comida;
Danos em infraestrutura e consequentes impactos económicos;
Risco de segurança das aeronaves;
Sujeira e espalhamento de lixo
Considerando que é imperativo atuar para minimizar o desequilíbrio causado pelas gaivotas urbanas, foi estabelecido o Plano de Ação para o Controlo da População de Gaivotas nos Municípios Costeiros da Área Metropolitana do Porto. Este documento é fruto de um extenso trabalho experimental (censos de gaivotas, identificação de ninhos, rastreio de gaivotas por GPS e observação de comportamentos por câmaras de vídeo), de revisão bibliográfica e de discussão com diversos especialistas no tema.
Assim, o Plano de Ação para Controlo da População de Gaivotas nos Municípios Costeiros da Área Metropolitana do Porto compreende um conjunto de medidas agrupadas em diferentes pilares:
Obtenção de uma licença geral do ICNF para controlo das gaivotas na AMP;
Tornar a AMP menos atraente para as gaivotas:
Restringir o acesso a alimento;
Impedir ou dificultar a presença e a nidificação ;
Atuar em casos extremos;
Impedir ou minimizar a reprodução em espaço urbano da AMP;
Assegurar a continuidade do Plano de Ação e revisão periódica do mesmo.
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