O Conselho Metropolitano do Porto aprovou, por unanimidade, na reunião desta sexta-feira, o Plano de Prevenção e Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas.

Considerando as responsabilidades do trabalho desenvolvido pela Área Metropolitana do Porto (AMP), o Plano de Prevenção e Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas é uma ferramenta vital para promover a integridade, a transparência e a ética, funcionando não só como um mecanismo de prevenção da corrupção, mas também como instrumento capaz de contribuir para uma cultura organizacional mais saudável e para o cumprimento da lei.

Na reunião de hoje, os municípios foram alertados para a necessidade de entregarem todos os documentos do Plano de Ação da AMP 2030, cujo montante está fixado em mais de 365 milhões de euros e que representa um documento fundamental para a execução dos grandes objetivos estratégicos para a região, de forma a ser submetido à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Foi ainda aprovada a proposta de adenda ao Protocolo de Colaboração Técnica e Financeira com o Fundo Ambiental, no âmbito do Programa “RecolhaBio - Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos”, para prorrogação do prazo de conclusão das Operações aprovadas, assim como a Proposta de Adenda ao Contrato de Financiamento celebrado pela AMP com os Municípios beneficiários do mesmo programa.

A Área Metropolitana aprovou ainda a proposta de designação de “Porto Region” para a promoção turística da Sub-Região da Área Metropolitana do Porto.

A escolha da designação de "Porto Region" para a promoção turística da Sub-Região da Área Metropolitana do Porto reflete uma escolha lógica e estratégica, pois baseia-se na identificação geográfica, no reconhecimento internacional, na coerência regional, na eficácia do marketing e na atratividade turística da região, podendo contribuir ainda mais para o desenvolvimento do turismo na área e para a divulgação das suas atrações.

Na reunião de hoje foi ainda dado conta da eventual necessidade de adiar o início da nova rede de transportes da Área Metropolitana do Porto – UNIR, considerando alguns constrangimentos sentidos por alguns operadores na entrega de viaturas.

Para a Área Metropolitana do Porto é fundamental garantir que a nova rede de transportes seja lançada com a qualidade e eficiência necessárias para atender às necessidades dos passageiros. Se alguns operadores não conseguem entregar as suas viaturas atempadamente, isso poderia resultar numa rede de transporte fragmentada e inconsistente, prejudicando a experiência e a atração de passageiros à utilização de transportes públicos.

A AMP encara o adiamento do início da nova rede transportes como uma medida proativa para evitar constrangimentos significativos no serviço e minimizar os transtornos para os passageiros que dependem do transporte público na região, garantindo que não enfrentam perturbações imprevistas, devido a problemas operacionais. Além disso, a segurança dos passageiros é uma preocupação primordial, pelo que a AMP quer que os operadores garantam que as suas viaturas atendem aos padrões de segurança necessários antes do lançamento da nova rede.

No final da reunião, o Presidente do Município de Valongo, José Manuel Ribeiro, deu conta da necessidade da AMP pensar nos problemas da segurança da região como uma estratégia a 17 e como um investimento necessário a ser desenvolvido para evitar problemas futuros.