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AMP reúne com CCDR-Norte
AMP reúne com CCDR-Norte
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CCDR-NORTE quer maior participação e autonomia nos fundos 2030

A Área Metropolitana do Porto reuniu na passada sexta-feira com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) tendo como principal objetivo de discutir a formatação do próximo ciclo de fundos europeus, o PORTUGAL 2030, em fase de auscultação pública, e especialmente do próximo Programa Operacional Regional do Norte (NORTE 2030), que deverá dispor de um orçamento de 3,4 mil milhões de euros até 2027.



No final do mês de outubro passado, o NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte) alcançou uma taxa de execução de 58,1%, quando há um ano atrás se fixava quase 20 pontos percentuais abaixo. Até ao final do ano, a CCDR-NORTE espera superar a meta de execução, de 61%, e a CCDR-N pretende não perder nenhum euro dos fundos que gere.


Este encontro com a AMP, à semelhança de outros com diferentes entidades intermunicipais, é um exercício essencial de concertação estratégica, especialmente importante considerenado o momento decisivo da execução do atual ciclo de fundos estruturais e de definição do Portugal 2030.



Para o Presidente da CCDR-Norte, António Cunha, “A Região Norte está em boa posição para defender uma maior participação no futuro quadro comunitário de apoio. Para além de ser a maior região do país, em termos demográficos, é uma região prioritária da Política de Coesão europeia e é um exemplo na aplicação do atual pacote de fundos comunitários”.


Neste encontro, foi também feita uma análise aos recentes indicadores demográficos da Região Norte, no âmbito do “Censos”, e ao desempenho económico e social regional no período pós-Covid, nos domínios do emprego e desemprego, exportações e turismo.


António Cunha manifestou a sua preocupação com a perda populacional da Região Norte, a mais populosa do país, na última década. Entre 2011 e 2021, o Norte perdeu mais de 100 mil pessoas, a mais gravosa quebra entre todas as regiões portuguesas. Estes indicadores são explicados sobretudo pelo saldo migratório negativo da Região, responsável por 63% dessa quebra (e o saldo natural pelos restantes 37%). Com exceção do Cávado, todas as sub-regiões do Norte figuram a negativo nesta evolução.


No que se refere ao emprego, a Região Norte revela um comportamento positivo, com um aumento da população empregada do Norte em 70 mil nos últimos dois anos, entre o terceiro trimestre de 2019 e o de 2021, mesmo em fase de pandemia. Por sua vez, e durante o mesmo período, a taxa de desemprego do Norte diminuiu de 6,8% para 6,2%.


Os indicadores positivos fazem olhar para a Regiaão Norte com uma expectativa de crescimento e recuperação, caso não se verificarem dificuldades no contexto internacional e de crise energética.


As exportações da Região Norte acompanham esta tendência. No 3º trimestre de 2021, as exportações de bens são superiores em 3% ao desempenho imediatamente anterior à emergência da pandemia.


O Turismo apresenta também sinais de recuperação em 2021. Ainda assim, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros do Norte são, no terceiro trimestre de 2021, ainda inferiores em 28% ao valor observado no período pré-Covid19.



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